Notícia

  • 10 junho 2021
  • Policial
Operação do Gaeco prende uma pessoa e cumpre sete mandados de busca e apreensão no sudoeste

Uma pessoa foi presa e sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que investiga fraude em uma licitação na Prefeitura de Barracão, no sudoeste do Paraná, nesta quarta-feira (9).

 

Os mandados foram cumpridos em Barracão e em Pato Branco.

 

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a prisão ocorreu porque foi encontrada uma arma sem registro com um dos alvos da ação. Ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo, pagou fiança e foi liberado na sequência.

 

O promotor responsável pela operação, Felipe Lyra da Cunha, explicou que é apurada a compra de tubos de concreto de forma irregular de uma empresa de Pato Branco em 2020. Segundo o MP-PR, o processo foi direcionado.

 

"A empresa vencedora do certame apresentou o valor mais alto, cerca de R$ 726 mil. Ela ganhou porque a prefeitura incluiu cláusulas restritivas e, por isso, foi habilitada e autorizada a participar", detalhou o promotor.

 

Segundo o MP-PR, essa cláusula determinava que poderiam participar do processo empresas com um cadastro estadual específico.

 

"Poucas empresas do Paraná têm esse cadastro. Apuramos que, vinte dias antes da publicação do edital da licitação, a própria empresa investigada encaminhou a cláusula restritiva para o setor de licitação da prefeitura. O texto foi incluído no edital. Também apuramos que essa foi a primeira vez que esse tipo de cláusula foi incluída em uma licitação do município, com esse tipo de objeto", acrescentou o promotor Felipe Lyra.

 

Foram apreendidos telefones celulares, computadores e HDs. A ação recebeu o nome de Subterrâneo porque os tubos de concretos foram utilizados na rede de abastecimento.

 

A irregularidade passou a ser apurada, ainda segundo o MP-PR, após investigações de um conjunto de licitações para a pavimentação poliédrica.

 

O ex-prefeito de Barracão disse que não sabe do que se trata a operação e, por esse motivo, só vai se manifestar após analisar os fatos.


Fonte: G1 PR | Foto: MPPR
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